terça-feira, 29 de setembro de 2009

Ronaldo e Rosa


O casal pregando sobre a graça de ser família, de estar inserido neste grande projeto de Amor do Pai.

A ORAÇÃO CONJUGAL

A ORAÇÃO CONJUGAL- MARIDO E MULHER JUNTOS:


1.a oração conjugal é uma condição para o crescimento da espiritualidade do casal.
· A oração feita em comum marido e mulher, gera frutos de comunhão com Deus e um com o outro:
· Através da oração conjugal, nos revelamos um ao outro na presença de Deus:
· Diante de Deus, nossas máscaras tendem a cair, não há como sermos falsos diante de Deus;
· Um dos grandes desafios da oração conjugal é justamente esse medo de revelar sua alma. sua fé, sua vivência interior diante de Deus, pois a oração revela aquilo que somos e manifesta Deus em nossas vidas;
· O casal deve lutar para proporcionar esse momento precioso e necessário para sua vida conjugal;
· Seus efeitos são extraordinários, pois na oração falamos com Deus daquilo que sentimos que estamos vivendo, e de sua parte Deus nos comunica sua vontade e sua direção para nossas vidas.
· A oração é um diálogo, por isso ela tem dois momentos inseparáveis, primeiro, falamos com Deus, depois, escutamos Deus;
· Muitos casais nos dizem que rezam antes de dormir, alguns até utilizam aquela tradicional: "Com Deus me deito, com Deus me levanto, com a virgem Maria e o divino Espírito Santo";
· Alguns ainda, rezam o Pai Nosso, um Creio, Ave-Maria, outros até rezam o terço;
· Todas essas orações são boas, mas ainda não é a oração conjugal que Deus deseja que vivamos, essa é uma oração mais profunda, ou seja, uma experiência dos dois com Deus;
· Por isso, não pode ser uma oração rápida, formal, recitada, mas uma oração vocal que brote do coração:
· Que expresse o que estamos sentindo e vivendo naquele momento como casal e como família


2. Como fazer a oração conjugal?


· Falamos com Deus
· Em um primeiro momento, é falar em voz alta diante de Deus e do outro aquilo que está em meu coração, enquanto o outro ouve, partilha comigo de minha oração, intercede por mim em seu coração, enquanto me revelo diante de Deus.
· Depois é a vez de o outro expressar seus sentimentos, seu coração diante de Deus.
· É importante expressar sem medo, sem restrições aquilo que está no coração, pois é o íntimo do nosso coração que interessa para Deus.
· Quando nos revelamos a Deus diante do outro, permitimos que no outro conheça melhor meu interior, minha vida com Deus.


b) Deus fala conosco:

· Depois desse primeiro momento diante de Deus, que pode ser feito da forma que cada casal achar melhor, usando também um salmo, uma passagem bíblica, etc;
· Depois de esgotado o que gostaríamos de dizer para Deus, é hora de ouvirmos Deus;
· É momento de silenciar nossos corações, de deixar Deus falar em mim;
· Muitos podem até nos dizer, "mas eu não consigo escutar Deus";
· Deus nos fala de diversas formas: Como escutar Deus?
· No silêncio do coração com palavras interiores;
· Com sentimentos interiores que expressam o sentimento de Deus para nós;
· Através de uma citação bíblica que o Espírito nos inspira;
· E também através dos fatos de nossas vidas;
· Na oração conjugal, o Espírito Santo de Deus irá utilizar-se de todos esses recursos e outros mais para levar-nos a meditar e descobrir a direção que Deus está dando para nossas vidas.


c) Partilha da escuta e direcionamento familiar


· Após esse momento, o casal faz um momento de partilha, onde fala daquilo que sentiu, ou está sentindo em seu coração, aquilo que Deus está mostrando para nossas vidas;
· Após a partilha dos dois, o casal avalia qual a direção que Deus está dando para aquele tempo em sua vida conjugal e familiar;
· A oração conjugal dessa forma tem força para nos impulsionar por toda uma semana, por isso temos proposto que seja feita dessa forma ao menos uma vez por semana;
· Nos outros dias, a oração familiar estará dando manutenção a esse momento forte que vivemos como casal;
· O fruto da oração conjugal é a harmonia de sentimentos, a harmonia na vida sexual, a harmonia no diálogo, o reflorescimento do amor e dos frutos do amor, como a paciência, mansidão, delicadeza...
· Pois quando nos expomos à presença de Deus como casal, somos banhados pelo amor purificador e restaurador de Deus em nossas vidas.
Nossa Senhora das famílias rogai por nos!

OS DEVERES DA FAMÍLIA CRISTÃ

OS DEVERES DA FAMÍLIA CRISTÃ

Família, torna-te aquilo que és!
17. No plano de Deus Criador e Redentor a família descobre não só a sua «identidade», o que «é», mas também a sua «missão», o que ela pode e deve «fazer». As tarefas, que a família é chamada por Deus a desenvolver na história, brotam do seu próprio ser e representam o seu desenvolvimento dinâmico e existencial. Cada família descobre e encontra em si mesma o apelo inextinguível, que ao mesmo tempo define a sua dignidade e a sua responsabilidade: família, «torna-te aquilo que és»!
Voltar ao «princípio» do gesto criativo de Deus é então uma necessidade para a família, se se quiser conhecer e realizar segundo a verdade interior não só do seu ser, mas também do seu agir histórico. E porque, segundo o plano de Deus, é constituída qual «íntima comunidade de vida e de amor», a família tem a missão de se tornar cada vez mais aquilo que é, ou seja, comunidade de vida e de amor, numa tensão que, como para cada realidade criada e redimida, encontrará a plenitude no Reino de Deus. E numa perspectiva que atinge as próprias raízes da realidade, deve dizer-se que a essência e os deveres da família são, em última análise, definidos pelo amor. Por isto é-lhe confiada a missão de guardar, revelar e comunicar o amor, qual reflexo vivo e participação real do amor de Deus pela humanidade e do amor de Cristo pela Igreja, sua esposa.
Cada dever particular da família é a expressão e a atuação concreta de tal missão fundamental. É necessário, portanto, penetrar mais profundamente na riqueza singular da missão da família e sondar os seus conteúdos numerosos e unitários.
Em tal sentido, partindo do amor e em permanente referência a ele, o recente Sínodo pôs em evidência quatro deveres gerais da família:
1) a formação de uma comunidade de pessoas;
2) o serviço à vida;
3) a participação no desenvolvimento da sociedade;
4) a participação na vida e na missão da Igreja.

O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO (EFUSÃO)

O batismo no Espírito está por certo relacionado com o sacramento do batismo, como o indica o próprio nome. Insistiu-se muito, e com razão, nisso. Em seu livro "Iniciación cristiana y bautismo en el Espírito Santo" e, de uma maneira mais breve, no opúsculo "Reavivar a llama" (Fanning the Flame), K. McDonnell e G. Montague esforçaram-se por demonstrar que o "batismo no Espírito" é um momento e um aspecto integrante da iniciação cristã e que como tal foi conhecido e praticado na Igreja primitiva.

Para entender como um sacramento recebido no início da vida, na infância, pode de súbito inflamar-se de novo e voltar a irradiar tanta energia espiritual, ajuda-nos recordar alguns princípios de teologia sacramental. A teologia tradicional conhece o conceito de sacramento "ligado", ou "impedido". Diz-se ligado um sacramento que, mesmo sendo válido, não pode produzir seus frutos por causa de um impedimento. Um caso extremo disso é, por exemplo, o sacramento do matrimônio ou da ordem sagrada recebido em estado de pecado mortal. Ele não produz nenhuma graça de estado. Mas se, com a penitência, se retira o obstáculo, diz-se que o sacramento "revive"(reviviscit) e confere sua graça própria, sem que seja necessário repetir o rito sacramental.

Podemos aplicar analogicamente esse conceito ao batismo. Este é em muitos casos, um sacramento "ligado", não por causa do pecado mas em função da falta ou da fraqueza da fé, que constitui um requi­sito essencial. Fé e batismo sempre foram apresentados juntos no Novo Testamento: "Aquele que crer e se batizar será salvo". Quando o batis­mo era administrado aos adultos, depois de uma conversão e da acei­tação explícita de Jesus como Senhor, os dois fatores atuavam em con­junto, tinha lugar uma sincronização que acendia uma grande luz na vida das pessoas, como quando os dois pólos, negativo e positivo, da corrente elétrica são postos juntos. Mais tarde difundiu-se a prática de batizar as crianças. Mas por muitos séculos isso não implicava um problema tão grave, porque, vivendo numa sociedade e numa cultura imersas na fé cristã, a Igreja antecipava a fé da criança, tornava-se garantia desta, à espera de que ela mesma pudesse fazer formalmente seu ato de fé pessoal. Família, escola, sociedade a educavam — de forma melhor ou pior, entende-se, de acordo com a época e os lugares — na fé. Mas há tempos se sabe que a situação mudou e que são cada vez mais numerosos os casos de pessoas batizadas que não chegam nunca a completar o próprio batismo com o necessário ato de fé. O batismo continua sendo um sacramento "ligado". Trata-se de uma es­pécie de dom envolto numa caixa de presente, recebido no início da vida, no qual estão encerrados os títulos mais nobres (filho de Deus, irmão de Cristo, membro do corpo místico, templo do Espírito San­to...), mas que nunca foi aberto e que, portanto, permanece em gran­de parte não-ativado.

O batismo no Espírito é a ocasião em que a pessoa se converte, escolhe livre e pessoalmente Cristo como seu Senhor, confirma o seu batismo. É como quando o interruptor, permitindo a passagem da corrente, provoca o contato e faz que a luz se acenda.

Por esses motivos, é justo, repito, ver o batismo no Espírito em relação com o batismo-sacramento, como seu complemento ou reno­vação. Mas isso não é suficiente; ainda não se disse tudo. Vimos que a frase "batizar com Espírito Santo" não se refere apenas ao que faz Jesus no sacramento do batismo, abrangendo toda a sua obra e, em especial, Pentecostes. Não podemos explicar o atual batismo no Espírito únicamente como um efeito retardado do nosso batismo sacramental. Não é só o nosso batismo o que é "revivido" com este; também o são a confirmação, a primeira comunhão, o matrimônio, tudo. Trata-se de fato da graça de "um novo Pentecostes". Uma iniciativa nova, livre e soberana da graça de Deus que se funda, como todo o resto, no batis­mo, mas que não acaba aí. Não faz referência apenas à iniciação, mas também ao desenvolvimento e à perfeição da vida cristã.

Encontro de formação e lazer


Encontro de formação e lazer